segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Escrevendo sobre a imagem...

3 comentários:

  1. Que saudades do tempo em que correr descalço fazia bem a saúde, hoje, se fizermos isso, queimam-nos os pés, pois o que resta do chão, não se pode ver, está incoberto pelo asfalto quente do calor solar que queima nossos pensamentos. E, claro, nosso pés. Pés que deveriam nos levar a algum lugar, a que lugar ir? O Caminho, é bonito como este? Ou será mais um daqueles que nos levam a... Ei! pega na mão dela, ela lhe chama. Caminhem juntos, até encontrarem o paraíso.

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  2. Acordou no início da alvorada com uma vontade inexplicável de caminhar.
    Uma sensação meio angustiante, uma necessidade latente.
    Jogando os pés pra fora da cama, pegou o relógio de cabeceira e o consultou.
    Quatro horas e vinte e oito minutos.
    Não sabia o que estava acontecendo, talvez algum sonho, do qual não se lembrava, explicasse essa sua inquietação.
    Um copo de água.
    Quatro horas e trinta minutos.

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  3. Seus pés nus tocavam o asfalto. Coisa que há muito tempo não sentia. Talvez o tempo que esteve aprisionada também tinha deixado sua alma enclausurada. Estranhamente a troca de calor entre sua pele e a terra lhe faziam sentir mais viva! Não mais o frio mórbido de um quarto sem luz solar, mas a quietude doce de uma manhã calorosa. Tudo aquilo tinha sensação diferente em sua mente,naquele caminho havia cheiro de vida!
    E lhe dava a certa impressão de que a sua começava ali...

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